Para realizar grandes coisas, comece pequeno

Sem comentários

Uma jornada compõe‐se de muitos passos. Uns podem ser maiores, outros menores, mas todos precisam apontar para o mesmo objetivo, mesmo que em algum momento seja preciso desviar de algum obstáculo. Planejar implica em visualizar o caminho, estabelecendo com lucidez o ponto em que nos encontramos e definindo de forma positiva o ponto onde queremos chegar.

Em seguida, implica fazer uma análise bastante realista das nossas forças e vulnerabilidades, percebendo o quanto elas podem ‘conversar’ entre si, não no sentido de eliminar as vulnerabilidades, mas de dar um novo significado a elas, transformando-as até mesmo em pontos de partida para fazer prevalecer as forças. Olhar para o cenário em que nos encontramos é o passo seguinte, percebendo o quanto as variáveis nele presentes podem representar ameaças ou oportunidades. E, enfim, colocar a mão na massa da execução, compreendendo as frações de ‘tempo versus atitudes’ que devemos monitorar. Quando dizemos Revolução do Pouquinho, muitas pessoas pensam no ‘pouquinho’ como um mínimo esforço, de baixo compromisso e alta complascência. Pensam na atitude empenhada de forma irregular, espaçada. A estes, tenho uma péssima notícia: não trata‐se de disso.

A Revolução do Pouquinho trata da nossa capacidade de fracionar o tempo, idenficando a parte mínima sobre a qual empreenderemos de forma consciente nossas atitudes, buscando inicialmente consolidar nossas mudanças, para depois torná‐las sustentáveis e, finalmente, exponenciais, mulplicando os resultados. É quando a atitude passa a fazer parte efetivamente do nosso comportamento, de forma intrínseca, natural e geradora de potência em nossas vidas.  Os grandes planos e objetivos realizados com sucesso possuem no seu DNA traços bastante visíveis de execução consistente. Já aqueles que até tinham uma grandiosa ou nobre intenção quando foram visualizados e que foram mediocremente realizados ‐ quando realizados ‐ carregam no seu DNA traços fortes de execução complacente, descompromissada. Nela, a inconsistência e a indisciplina são jusficadas com as mais variadas desculpas, criando terreno fértil para a procrastinação, o empurrar pra frente, esperando pra ver no que vai dar.

Dar pequenos passos significa, acima de tudo, ser consistente.

Significa compreender que uma alta explosão no início, inflada por euforia e motivação superficial, quando não impulsionada por um propósito consistente e monitorada pela autoliderança, raramente tem a capacidade de provocar alguma transformação. O planejamento, neste caso, ajuda na compreensão do melhor caminho para efetivar o plano. Na necessidade de ser flexível para lidar com variáveis imprevistas. Em não perder de vista o objevo final e, principalmente, em monitorar a execução dos pequenos passos que formarão a jornada. As maiores torres, quando vistas de perto, mostram o DNA formado por milhares de parafusos agindo a uma pequena e regular distância entre si. Assim como os tijolos que, ao serem assentados, requerem monitoramento e alinhamento consistentes para que se transformem gradualmente em uma edificação.  Compreender a célula mínima dos nossos objetivos nos ajuda a torná‐los mais realizáveis e mensuráveis, permindo quando não 100%, chegar ao máximo de controle e influência durante a execução e o produto final.

Também possibilita consciência tranquila ao final, a certeza de que aquilo que ficou pra trás é fruto de visão‐planejamentoação consistentes, e não apenas de alguma variável aleatória de sorte. O planejamento nos ajuda a tornar tangível a nossa autoliderança em relação às atitudes que devemos empreender para conquistar nossos objetivos, aproximando‐nos mais de nossa própria essência principalmente durante a jornada e não apenas ao final.  Dessa forma, tiramos do abstracionismo pensamentos e sentimentos que ainda iludem muita gente, entre eles o da motivação que é verbalizada e desejada por muitos, porém compreendida e colocada efetivamente em prática por bem poucos.  Resumindo: para realizar coisas grandes, comece pequeno.  O nome disso é Planejamento. 

🍎 Eduardo Zugaib – Profissional de Comunicação e Desenvolvimento Humano, atividades que se misturam ao longo de mais de 25 de anos de carreira. Escritor e conferencista em nível nacional. São mais de 10 anos provocando e inspirando pessoas e organizações para uma vida com mais Propósito, Protagonismo e Performance.

▶️ Este conteúdo faz parte do E-Book Plano de Trabalho para Toda a Vida, disponível para ser baixado na íntegra aqui. E sem a necessidade de cadastro!

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem
Artigo anterior
Faça o que é certo, não o que é fácil
Artigo seguinte
Aprenda a dizer NÃO! O nome disso é foco.
Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.
Menu